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Economia da zona do euro tem queda recorde de 3,8% no 1º trimestre por coronavírus

A França teve a contração trimestral mais forte na atividade econômica, de 5,8%, e a Alemanha está em recessão

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Por Redação
Atualização:

BRUXELAS - A economia da zona do euro teve no primeiro trimestre a contração mais intensa já registrada em relação aos três meses anteriores, como já era esperado pelos mercados, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira que mostraram o resultado das paralisações devido ao coronavírus.

Ciclistas passeia ao lado do Rio Sena, em Paris, enquanto a cidade afrouxa as regras de isolamento. Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters - 14/5/2020

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A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou que a estimativa preliminar para o Produto Interno Bruto (PIB) dos 19 países que usam o euro foi de contração de 3,8% na comparação trimestral e de 3,2% ante o ano anterior.

Segundo a Eurostat essa foi a queda mais forte desde que os registros começaram em 1995. Na base anual, o declínio foi o mais acentuado desde o terceiro trimestre de 2009.

A França registrou a contração trimestral mais forte, de 5,8%, seguida dos recuos de 5,4% da Eslováquia e de 5,2% da Espanha. A produção da Itália encolheu 4,7% no trimestre, entrando oficialmente em recessão após recuo de 0,1% no último trimestre de 2019.

A Alemanha, maior economia da zona do euro, teve contração do PIB de 2,2% no período e já está em recessão técnica.

A agência explicou que as exportações da zona do euro caíram 6,2% em março como resultado da pandemia, mas as importações recuaram 10,1% sobre o ano anterior, levando o superávit comercial externo da zona do euro a 28,2 bilhões de euros de 22,7 bilhões um ano antes.