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Petrobrás vai propor 1º ciclo de reajuste em 60 dias, diz Guardia

Depois desse prazo até o final do ano, os reajustes serão mensais, explicou o ministro da Fazenda

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Por Adriana Fernandes
Atualização:
O presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda,Eduardo Guardia Foto: Alan Santos/AFP

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, explicou ao Estadão/Broadcast que o primeiro ciclo de reajuste dos preços pela Petrobrás ocorrerá em 60 dias. Depois desse prazo até o final do ano, os reajustes serão mensais.

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Esses são os termos do acordo negociados com os caminhoneiros para garantir uma redução de R$ 0,46 no preço do diesel nos próximos dois meses. O programa total de subsídio dos preços até o final do ano vai custar R$ 9,5 bilhões.

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Segundo ele, a Petrobrás não será prejudicada porque fará uma fórmula de cálculo que vai considerar toda a evolução ao longo do período e o que a companhia não elevou de preço e vai aplicar a regra normal e incorporar essa diferença no próximo reajuste.

"Não existe preço tabelado. O que existe é um intervalo de tempo superior que não vai ser mais de um dia e passará a ser no primeiro ciclo 60 dias e depois 30 dias", explicou. A volatilidade de preços entres esses períodos será incorporada no próximo reajuste. A proposta será submetida ao Conselho de Administração da empresa, mas o governo já conversou neste domingo com o comando da empresa.

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O ministro disse que não conversou nas reuniões deste domingo sobre o custo da medida de isentar a cobrança de pedágio de caminhões vazios nas rodovias. "O pedágio é estadual. O pedágio a gente já não cobra na rodovia federal e o nosso entendimento é que não pode ser cobrado na estadual também", disse. 

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