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Tribunal do Japão prorroga prisão do executivo Carlos Ghosn por 10 dias

Ex-presidente da Nissan, preso por suspeita de irregularidades financeiras, negou em depoimento as acusações feitas por autoridades japonesas.

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Por Redação
Atualização:

TÓQUIO - Um tribunal no Japão aprovou a prorrogação da prisão do executivo brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente do conselho administrativo da Nissan, por dez dias, segundo a agência de notícias japonesa Kyodo. Ghosn deverá continuar detido até 10 de dezembro, informou a agência.

Ghosn é suspeito de transferir perdas pessoais para a montadora Foto: Bloomberg / Marlene Awaad

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Ghosn foi preso por promotores em Tóquio no último dia 19, sob a suspeita de ter falsificado declarações de renda quando comandava a Nissan. Seu primeiro período de dez dias de prisão vence nesta sexta-feira, 30.

A prisão de outro ex-executivo da Nissan que teria colaborado com Ghosn na falsificação de declarações, Greg Kelly, também foi estendida por dez dias, de acordo com a Kyodo.

A Nissan, que Ghosn resgatou de uma situação de quase falência nas duas últimas décadas, faz parte de uma aliança com a Renault e Mitsubishi. Nesta sexta, executivos das três empresas que se reuniram formalmente pela primeira vez desde a prisão de Ghosn, o principal arquiteto da parceria, declararam estar "totalmente comprometidos" com a aliança global. / ASSOCIATED PRESS E DOW JONES

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