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Bolsa fecha acima dos 89 mil pontos, com sinalização sobre juros americanos

Declaração do presidente do BC americano levou otimismo aos investidores, impulsionando o Ibovespa, principal índice brasileiro de ações, aos 89,3 mil pontos, perto da máxima histórica

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Por Redação
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As Bolsas renovaram máximas e o dólar teve queda generalizada nesta tarde, após declaração do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de que as taxas de juros nos EUA estão "pouco abaixo" do que seria o nível neutro para a economia. A afirmação foi interpretada nos mercados como um sinal de que o ciclo de aperto monetário estaria mais perto de seu fim nos EUA, o que diminuiu as apostas para elevações de juros pelo Fed em 2019.

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Em Wall Street, os índices acionários avançavam em torno de 2%. Por aqui, o Ibovespa subiu com força e terminou o dia com ganho de 1,55%, aos 89.250,82 pontos, aproximando-se da máxima histórica de 89.598 pontos, registrada em 5 de novembro. Os negócios somaram R$ 16,1 bilhões nesta quarta-feira, 28.

No mercado cambial, o dólar fechou em queda de 0,93%, a R$ 3,8380, no segmento à vista, ajudado também pelo leilão de linha de US$ 1 bilhão realizado pelo Banco Central.

Bolsas renovaram máximasapós declaração do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Internamente, o mercado manteve as atenções em Brasília, onde membros do atual e do futuro governo se reuniram para tentar viabilizar a votação do projeto que revisa as regras da cessão onerosa das áreas do pré-sal, que pode render R$ 100 bilhões aos cofres públicos.

Entretanto, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, apontou dificuldades para se chegar a um acordo e sinalizou que o projeto não tem prazo para ser votado. Já o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), afirmou que a matéria foi transferida para a próxima semana para se obter um entendimento.

Já o comentário do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro, de que o futuro governo "talvez não consiga" votos para aprovar a reforma da Previdência no Congresso foi minimizado pelos investidores.

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