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Greve de caminhoneiros pode ter impacto no trabalho informal, aponta IBGE

Dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira, 29, não são marcados pela greve, mas como o movimento foi nacional, é possível que afete o emprego

Por Vinicius Neder
Atualização:

O movimento de paralisações de caminhoneiros País afora poderá ter impacto no mercado de trabalho informal, mas isso somente será visto na divulgação de maio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), afirmou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

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Greve afetou motoristas autônomos de todo o País Foto: AFP PHOTO / MAURO PIMENTEL

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Os dados divulgados mais cedo pelo IBGE, referentes ao trimestre móvel até abril, não são marcados pela greve, frisou Azeredo. Segundo o pesquisador, não é garantido que haverá impactos, mas, como o movimento foi nacional, é possível que afete o emprego. "Principalmente para quem está trabalhando sem vínculo, na informalidade", disse Azeredo.

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A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,9% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira, 29, pelo IBGE. Em números absolutos, o resultado representa 13,4 milhões milhões de desocupados. Em igual período de 2017, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 13,6%. No trimestre até março de 2018, o resultado ficou em 13,1%.

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